Lembrança e nostalgia
Olha como chove na minha alma
O cansaço não perdoa
Entre recordações a mente voa
Escrevendo memorias em pedra alva
Distantes,
Dispersos na nostalgia,
Flutuam pedaços dos sentidos
Que serenos deixámos perdidos
Enquanto a vida fluía
Olha como nos esvaímos
Na vereda que agora
Nos consome o sonho que outrora
De audácia construímos
Olhas as folhas caindo
Despedem-se de nós
E neste ficar a sós...
Apenas no peito sentindo.
Antonio Gomes da Silva
Novembro de 2011
Sem comentários:
Enviar um comentário